Os britânicos estão prestes a dizer adeus às máscaras de proteção e outras normas de combate à pandemia, como o distanciamento.
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As máscaras de proteção contra a covid-19 e as regras de distanciamento físico deixarão de ser exigidas legalmente em Inglaterra, anunciou, esta segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, durante uma conferência de imprensa em Downing Street, onde apontou o sucesso do processo de vacinação como razão da nova etapa do combate à pandemia.
O atual limite máximo de seis pessoas dentro da mesma casa (excluindo casos de agregados familiares e co-habitantes), o teletrabalho obrigatório e a generalidade das restrições que, de forma intermitente, com maior ou menor vigor, se arrastam há 16 meses vão terminar. Este último passo planeado pelo Governo britânico deve concretizar-se a 19 de julho.
Seguir-se-ão mais diretrizes sobre o funcionamento das escolas, viagens e auto-isolamento.
As restantes nações que integram o Reino Unido - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - são responsáveis pelas suas próprias regras de combate à pandemia. Nesta linha, o Governo escocês já disse que poderá continuar a requerer máscaras em determinados contextos mesmo depois de dia 9 de agosto, quando se espera que as atuais restrições cheguem ao fim. No País de Gales, onde vai haver uma revisão das regras a 15 de julho, o Executivo já manifestou que as pessoas precisam de aprender a viver com o vírus. E na Irlanda do Norte, onde está marcada para quinta-feira nova revisão, as regras acabaram de ser flexibilizadas.