A fobia de bananas de uma ministra sueca está a ser tema de debate nacional no país. E-mails revelaram que a sua aversão à fruta é tão grande que os seus assessores certificam-se que não há bananas em nenhuma divisão onde a governante tenha de estar.
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Os e-mails foram divulgados esta semana pelo jornal "Expressen". Na correspondência, os assessores de Paulina Brandberg, ministra da igualdade de género, estipularam que "não deve haver vestígios de bananas na sala” devido a uma “forte alergia” . De acordo com outros e-mails, a equipa dizia que não deveria haver bananas em nenhum espaço onde a ministra entrasse. “Vamos garantir que não há bananas”, lia-se na resposta citada pelo jornal britânico "The Guardian".
A fobia de Brandberg já era conhecida anteriormente, tendo a ministra já descrito publicamente que tem “a fobia mais estranha do Mundo”. Ao "Expressen", garantiu que era um problema para o qual estava a “obter ajuda profissional”.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, disse que o problema de Brandberg não afetou o trabalho do Governo. “Tenho todo o respeito pelas pessoas que têm fobias diferentes”, afirmou. “Fico perturbado quando um ministro é quase reduzido a uma fobia e as pessoas gozam com isso".
O ministro da Educação, Johan Pehrson, considerou que a atenção dos meios de comunicação em relação à fobia era “absurda”.
Membros da oposição também apoiaram Brandberg. Teresa Carvalho, porta-voz da política jurídica dos sociais-democratas, disse ter a mesma fobia. “Tivemos muitos debates difíceis sobre as condições de trabalho, mas nesta questão estamos unidos contra um inimigo comum”, escreveu.