
Foto: Alain Jocard/AFP
Uma mulher de 39 anos está detida na Suíça depois de um corpo ter sido encontrado "cortado ao meio" em França.
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A francesa, residente na vila suíça de Sainte-Croix, foi "colocada em prisão preventiva após a sua detenção a 2 de novembro por uma patrulha da guarda fronteiriça", informou a polícia do cantão de Vaud, no oeste da Suíça. "É suspeita de ter incendiado a sua casa e de estar envolvida no desaparecimento do seu senhorio".
Várias fontes disseram à AFP, esta terça-feira, que uma francesa residente no cantão de Vaud foi detida após a descoberta, no sábado, de um corpo cortado ao meio em Fedry, uma pequena aldeia em Haute-Saône, no leste de França. A mulher foi identificada como inquilina de um apartamento pertencente a um suíço de 75 anos que tinha sido dado como desaparecido na sexta-feira.
"Embora os procedimentos formais de identificação ainda estejam em curso, as conclusões iniciais sugerem que esta pode ser a pessoa desaparecida em Sainte-Croix", disse a polícia de Vaud.
A suspeita e o homem desaparecido viviam na aldeia fronteiriça suíça, que fica a cerca de 100 quilómetros de Fedry.
Segundo a polícia de Vaud, a mulher detida está sob investigação criminal e, nesta fase, "ainda é considerada inocente".
O corpo encontrado nas margens do rio Saône, em Fedry, estava vestido apenas com roupa interior, estava "cortado ao meio à altura da cintura e coberto por uma substância branca", disse Arnaud Grecourt, procurador do distrito de Vesoul, em Haute-Saône. Apresentava "uma queimadura nas costas e vários ferimentos no crânio, numa das mãos, no pescoço e no tronco", acrescentou.
De acordo com os resultados iniciais da autópsia, a vítima parece ter morrido devido a uma hemorragia provocada por uma facada no peito. O seu corpo foi aparentemente esquartejado após a morte.
