O secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente, Mari Alkatiri, manifestou preocupação pelo facto de alguns boletins de voto das presidenciais terem acabado em vários centros de votação de Díli e em Metinaro.
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"Várias estações de voto em particular de Díli" ficaram sem boletins de voto, disse à agência Lusa o líder da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), que apoia o candidato Francisco Lu Olo Guterres.
Segundo o secretário-geral da Fretilin, o problema foi ultrapassado, mas só depois de "pressão" feita pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do partido.
"Depois de pressão nossa e da CNE, os problemas foram ultrapassados. Em Metinaro [a poucas dezenas de quilómetros da capital] também foi resolvido", acrescentou.
Mais de 625 mil eleitores votaram, este sábado, para eleger, entre 12 candidatos, o terceiro presidente de Timor-Leste, desde a restauração da independência a 20 de maio de 2002.
Caso nenhum candidato consiga mais de 50% dos votos, será necessária uma segunda volta em abril.