O general lusodescendente José Adelino Ornela Ferreira desmentiu a sua participação na "Operação Liberdade" lançada pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, depois de ter sido apontado como o militar que encabeçava o movimento de revolta.
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Ornela Ferreira, que desde 2017 é chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, publicou na rede social Twitter uma fotografia rodeada de companheiros do Estado-Maior para reafirmar a sua "lealdade absoluta" ao presidente Nicolás Maduro.
Também o regime desmentiu de imediato o envolvimento do general lusodescendente.
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E perante a insistência dos opositores em relação ao seu envolvimento, Ornela Ferreira surgiu num vídeo, na terça-feira à tarde, ao lado do ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lópes.
José Adelino Ornela Ferreira destacou-se ao lado de Hugo Chávez na tentativa de golpe de Estado de 4 de fevereiro de 1992. Desde então a sua carreira militar tem estado ligada à revolução bolivariana e tem exercido cargos de relevância. Foi, inclusive, chefe da Casa Militar de Chávez e manteve as funções quando Maduro chegou ao Palácio Miraflores.
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