Nos últimos anos, houve várias tentativas de golpe na Venezuela, mas sempre sem sucesso. Da rebelião militar em 1992 à "Operação Liberdade" de Juan Guaidó, iniciada na terça-feira, foram muitas as ações de revolta, assim como muitos detidos, feridos e mortos.
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2019
Está em curso uma tentativa de golpe de Estado contra Nicolás Maduro, denominada "Operação Liberdade" e lançada a 30 de abril pelo autoproclamado presidente interino Juan Guaidó.
2019
Cerca de 30 militares da Guarda Nacional Bolivariana revoltaram-se, em Caracas, em 21 de janeiro, contra o Governo de Maduro. Este evento ocorreu pouco depois de o Parlamento, onde a oposição é maioritária, aprovar um decreto de lei que prometia uma amnistia a civis e militares que não reconhecessem Maduro como presidente e contribuíssem para restaurar o regime democrático. Acabaram todos detidos.
2018
A 5 de agosto, drones com explosivos foram detonados perto de palanque onde Nicolás Maduro fazia o discurso que assinalava o 81.o aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar). O presidente escapou ileso.
2017
Em 28 de junho, o ex-polícia Óscar Perez disparou e lançou granadas a partir de um helicóptero da polícia científica contra dois edifícios oficiais da capital, Caracas: a sede do Ministério do Interior e Justiça e o Supremo Tribunal. Um "ataque terrorista", classificou Nicolás Maduro. Procurado desde então, foi morto pelas tropas do regime em janeiro de 2018.
2014
O atual presidente, Nicolás Maduro, anunciou a 25 de março a detenção de três generais de aviação, a quem o próprio chefe de Estado acusou de tentarem incitar a Força Aérea contra o seu Governo.
2002
A 11 de abril, o então presidente Hugo Chávez foi afastado do poder durante dois dias depois de um golpe de Estado falhado.
1992
A 27 de novembro, durante o segundo governo democrático de Carlos Andrés Pérez (1974-1979 e 1989-1993) um grupo de militares e civis liderados pelos contra-almirantes Hernán Gruber Odremán e Luis Cabrera Aguirre e o general Francisco Visconti Osorio tentou derrubar Pérez.
1992
Uma primeira tentativa para afastar Pérez já tinha sido feita a 4 de fevereiro, quando 50 oficiais e um milhar de soldados, sob a ordem de cinco tenentes coronéis - entre eles, Hugo Chávez -, se rebelaram durante 10 horas, causando duas dezenas de mortos.