O líder da oposição ucraniana Arseniy Yatsenyuk recusou formalmente uma oferta para ser primeiro-ministro, tendo o Governo e a oposição concordado em abolir as controversas leis anti-protesto.
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Depois de conversações com a oposição em Kiev, a Presidência anunciou ainda disse que ambas as partes também concordaram na amnistia para os manifestantes presos, na condição de que os ativistas deixem os edifícios oficiais que ocuparam e retirem as barricadas das estradas.
Uma reunião sobre a grave crise na Ucrânia decorreu, esta segunda-feira, entre os três principais líderes da oposição e o presidente do país, Viktor Yanukovych.
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, já tinha decidido antecipar em 48 horas a sua viagem à Ucrânia, onde se deslocará na terça-feira para tentar ajudar a aliviar a tensão naquela ex-república soviética.
A tensão aumentou desde que em novembro passado o Governo recuou na assinatura de um acordo de associação com a União Europeia em favor do reforço das relações com a Rússia.
Nos últimos dias, a violência voltou à capital ucraniana e a outras cidades do país, tendo-se assistido à ocupação de edifícios oficiais durante os protestos para exigir a demissão de Víktor Ianukovich e do seu Governo.