A Secretaria de Estado das Comunidades recomendou prudência aos portugueses residentes na Líbia após o ataque de terça-feira contra o consulado norte-americano em Bengazi, que vitimou pelo menos quatro pessoas incluindo o embaixador dos Estados Unidos no país.
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"Recomenda-se a todos os portugueses residentes na Líbia a maior prudência e adoção de perfil discreto, pelo que devem evitar a participação em quaisquer manifestações públicas e/ou eventos com concentrações humanas", segundo o aviso publicado no portal das Comunidades Portuguesas.
No mesmo alerta, as autoridades portuguesas recomendam aos seus concidadãos "especial cuidado nas saídas noturnas e uma atitude de reserva e discrição em todas as circunstâncias".
Em declarações à Lusa, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, referiu esta quinta-feira que o número de portugueses residentes na Líbia é "muito reduzido" mas há sempre pessoas a deslocarem-se àquele país às quais se destina o alerta.
A estas, José Cesário desaconselhou todas as viagens não essenciais à Líbia.
No início do conflito na Líbia, em fevereiro de 2011, que levou ao derrube do regime de Muammar Kadafi, residiam no país cerca de 200 portugueses, 180 dos quais radicados em Tripoli, a capital, tendo a esmagadora maioria regressado a Portugal nos primeiros meses do ano passado.