A Grécia enfrenta, esta quarta-feira, o segundo dia consecutivo de greve geral, convocada pelos sindicatos contra as medidas de austeridade, que vão ser votadas ao fim do dia pelo parlamento.
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A paralisação afeta sobretudo a indústria, os bancos, a administração pública, as escolas, os centros de saúde e os transportes terrestres e marítimos.
Sem nenhuma greve de controladores aéreos convocada, é expectável que os cancelamentos e atrasos de voos ocorridos na terça-feira não se voltem a repetir.
Ao longo do dia, vão decorrer diversas manifestações, de funcionários públicos e de taxistas.
Para o fim do dia está também marcada uma manifestação, convocada para coincidir com o debate final e a votação das novas medidas de austeridade no parlamento, o que deve acontecer à meia-noite local (22.00 horas em Portugal continental).
Esta manifestação levou a polícia a destacar um grande dispositivo de segurança e a anunciar o encerramento de quatro estações centrais do metro de Atenas, de forma a dificultar o acesso dos manifestantes à praça Sintagma, onde está situado o parlamento.
O pacote de medidas de austeridade é exigido pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de uma nova injeção de financiamento.
Na noite de domingo, está prevista a votação do Orçamento de Estado para 2013, que inclui boa parte dos novos cortes exigidos à Grécia pelos credores internacionais.