O secretário-geral da ONU condenou, esta segunda-feira, "o ataque de terror" em Jerusalém, no qual seis pessoas morreram e várias ficaram feridas, indicou o porta-voz de António Guterres.
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"O secretário-geral condena veementemente o ataque de terror de hoje em Jerusalém, no qual pelo menos seis pessoas foram mortas e muitas outras ficaram feridas", disse Stéphane Dujarric em comunicado. Guterres transmitiu ainda condolências às famílias das vítimas e desejou uma recuperação completa e rápida aos feridos.
O ataque foi executado por dois palestinianos que abordaram um autocarro no cruzamento de Ramot, após o que abriram fogo contra os passageiros antes de serem abatidos por um membro das forças de segurança e um civil armado, segundo a polícia israelita.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, salientou que o país estava "numa enorme guerra contra o terrorismo em todas as frentes" e prometeu uma resposta das forças de segurança ao ataque.
O grupo extremista palestiniano Hamas, que enfrenta uma ofensiva militar israelita desde que atacou Israel em 07 de outubro de 2023, aplaudiu a "heroica operação" realizada por "dois combatentes da resistência palestiniana".
EUA reiteram apoio a Israel
O Governo norte-americano afirmou hoje que está a acompanhar a situação em Jerusalém e reiterou a solidariedade com Israel, na sequência do ataque que causou pelo menos seis mortos. "Estamos a acompanhar de perto a situação em Jerusalém após o cruel ataque terrorista desta manhã no cruzamento de Ramot. As nossas orações estão com as vítimas e famílias", sublinhou o Departamento de Estado norte-americano.
Washington também expressou apoio ao Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. "Os Estados Unidos condenam o terrorismo e solidarizam-se com Israel", acrescentou na mesma nota o Departamento de Estado.