A frase "vou matar-te" deixou em alerta alguns habitantes de Wollstonecraft, Austrália. Julgando estar perante um caso de violência doméstica, não hesitaram e chamaram a polícia. Mas, a culpa era de uma simples aranha.
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No sábado passado, pelas 2 horas, vários carros da polícia deslocaram-se a um apartamento em Wollstonecraft, nos subúrbios de Sidney, em resposta a numerosas denúncias de moradores de um caso de violência doméstica.
Os habitantes garantiram que ouviram um homem a dizer "Vou-te matar. Estás morta", uma mulher a gritar e mobília a ser arrastada. A polícia deslocou-se, então, à habitação em questão, sendo recebida por um homem "embaraçado".
A conversa que se seguiu entre o agente e o indivíduo foi transcrita no Facebook da "NSW Police Force".
"Onde está a sua mulher?", perguntou o agente. "Não tenho nenhuma", respondeu o homem. "Onde está a sua namorada?", insistiu o polícia. "Não tenho nenhuma", garantiu.
Nessa altura, o agente revelou ao indivíduo o que os vizinhos relataram e reforçou a pergunta: "O que é que lhe fez?".
"Era uma aranha. Uma aranha muito grande", acabou por responder o homem. Quando questionado em relação à suposta mulher que estaria a gritar, o australiano acaba por confessar: "Desculpem, era eu. Odeio aranhas".
A polícia acabou por inspecionar o local, de forma a garantir que não havia, de facto, nenhuma pessoa ferida "para além da aranha", como referem, com humor, na partilha realizada no Facebook.