Um homem condenado à morte no estado da Flórida pelo assassinato de uma mulher foi executado, na noite de terça-feira, a primeira de duas execuções programadas para esta semana nos Estados Unidos.
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Thomas Gudinas, de 51 anos, morreu por injeção letal. A execução estava marcada para as 18h locais, numa prisão estadual da Flórida, em Raiford.
Gudinas foi sentenciado à morte em 1995 pelo homicídio de Michelle McGrath, vista pela última vez com vida na saída de um bar na cidade de Orlando. O corpo de McGrath foi encontrado com sinais de agressão no dia seguinte e Gudinas foi preso pouco depois.
Este ano, a Flórida realizou sete execuções, mais que qualquer outro estado no país. Outro homem - que está no corredor da morte há 49 anos - será executado esta semana, na penitenciária estadual de Mississippi, em Parchman. Richard Jordan, de 79 anos, foi condenado e sentenciado à morte em 1976 pelo assassinato de Edwina Marter, a mulher de um executivo do setor bancário na localidade de Gulfport. Jordan sequestrou a mulher da sua casa e exigiu 25 mil dólares de recompensa. Foi detido quando ia recolher o dinheiro. Após confessar o assassinato de Marter, conduziu as autoridades para o local onde tinha deixado o corpo.
Esta execução no Mississippi será a primeira no estado desde dezembro de 2022.
Este ano, 24 presos foram executados no país: 19 por injeção letal, duas por execução a tiros e três por asfixia com azoto, que se realiza bombeando o gás para uma máscara até ao sufocamento do condenado. Este método de execução tem sido denunciado por especialistas das Nações Unidas como cruel e desumano.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados do país.