Homem que matou mulher em 2005 executado no Oklahoma. É a terceira execução nos EUA esta semana
Um homem do Oklahoma condenado por matar uma mulher durante um assalto à sua casa foi executado por injeção letal, esta quinta-feira, a terceira execução nos Estados Unidos esta semana.
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Wendell Grissom, de 56 anos, foi condenado à morte pelo homicídio, em 2005, de Amber Matthews, de 23 anos, que foi baleada na cabeça enquanto tentava proteger as duas filhas pequenas de uma amiga.
Grissom foi declarado morto 10 minutos após o início do processo de execução na penitenciária estadual de McAlester, informou o Departamento de Correções do Oklahoma em comunicado.
O relatório referiu que a execução foi realizada utilizando um protocolo de três medicamentos: midazolam, que causa sedação, brometo de vecurónio, que interrompe a respiração, e cloreto de potássio, que pára o coração.
De acordo com os documentos judiciais, Grissom, um camionista, e outro homem, Jessie Johns, invadiram a casa de Dreu Kopf, uma amiga de Matthews, com a intenção de cometer um assalto. Grissom alvejou e feriu Kopf e matou Matthews enquanto esta estava escondida num quarto, na tentativa de proteger os dois filhos de Kopf. Johns foi condenado a prisão perpétua sem liberdade condicional.
Houve três execuções nos Estados Unidos esta semana e uma quarta, na Florida, está marcada também para esta quinta-feira. Edward James, de 63 anos, será executado por injeção letal pela violação e homicídio, em 1993, de uma menina de oito anos, Toni Neuner, e pelo homicídio de Betty Dick, de 58 anos, a sua avó.
A grande maioria das execuções nos EUA desde que o Supremo Tribunal restabeleceu a pena de morte em 1976 foram realizadas através de injeção letal, embora a Carolina do Sul tenha executado um homem por fuzilamento a 7 de março. Houve nove execuções nos Estados Unidos este ano, depois de 25 no ano passado.
A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados norte-americanos, enquanto outros três, Califórnia, Oregon e Pensilvânia, têm moratórias em vigor. O presidente Donald Trump é um defensor da pena de morte e, no seu primeiro dia de mandato, apelou a um alargamento da sua utilização "aos crimes mais vis".