Incêndio no motor obriga Boeing com 281 pessoas a bordo a aterrar de emergência em Itália
Um voo da Condor Airlines foi obrigado a aterrar de emergência em Itália, no sábado passado, depois de o motor do avião ter começado a arder logo após a descolagem.
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O Boeing 757, que transportava 273 passageiros e oito tripulantes de Corfu, na Grécia, para Düsseldorf, na Alemanha, sofreu uma interrupção no fluxo de ar da turbina a uma altitude de aproximadamente 11.880 metros durante o voo de sábado, segundo a emissora alemã "WDR".
De acordo com o jornal alemão "Bild", passageiros a bordo começaram a notar chamas a sair da asa direita do avião pouco depois das 20 horas locais e o avião fez uma aterragem de emergência no Aeroporto de Brindisi, no sul de Itália, cerca de 15 minutos depois. A aterragem ocorreu apenas 40 minutos após a descolagem, segundo a plataforma de monitorização de voos "FlightRadar24".
✈️ #Boeing 757 flying from Corfu to Düsseldorf caught fire mid-air - passengers were already saying goodbye to their loved ones
- Greek City Times (@greekcitytimes) August 18, 2025
Right after takeoff, the Condor airline plane"s right engine burst into flames.
There were 273 people on board. Passengers recall loud bangs, fire,... pic.twitter.com/CELDxjqjAR
"De repente, a energia elétrica caiu durante alguns segundos e percebemos que já não estávamos a subir", contou um passageiro ao "Bild". "Foi uma experiência incrivelmente horrível. Até enviei mensagens de despedida porque pensei: "Acabou agora"", acrescentou outro.
Um porta-voz da companhia aérea disse ao "New York Post" que a avaria foi provocada por uma reação química que ocorreu dentro da câmara de combustão. A aeronave está a ser submetida a uma inspeção técnica. A companhia aérea garantiu, por outro lado, que nenhuma das pessoas a bordo esteve "em perigo" e que o desvio do voo foi feito "por precaução".
Após a aterragem, os passageiros e tripulantes foram alojados num hotel ou passaram a noite no aeroporto antes de outra aeronave os transportar para a Alemanha na manhã seguinte. "Infelizmente, não havia capacidade hoteleira suficiente em Brindisi, o que significa que nem todos os hóspedes puderam ser alojados em hotéis", explicou a companhia aérea, contactada pelo "New York Post". "Foram oferecidos vouchers e cobertores adicionais no aeroporto e algumas lojas foram autorizadas a permanecer abertas para fornecer mantimentos. Os passageiros que utilizaram opções alternativas de alojamento podem solicitar o reembolso".

