Várias potências estrangeiras usam a desinformação e tentam corromper políticos, mas a Europa contra-ataca.
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A União Europeia (UE) tem em curso um “plano de proteção urgente” das eleições europeias contra intromissões de potências estrangeiras como a Rússia e China, mas não só, que foram apanhadas a promover campanhas de desinformação e a tentar corromper deputados europeus. O plano de defesa passa por reforçar as regras de transparência dos deputados e de regulação das redes sociais, mas também põe a inteligência artificial e a NATO a servir a causa.
No Parlamento Europeu, os relatórios da comissão especial sobre a ingerência estrangeira em todos os processos democráticos na UE identificam a Rússia como a principal ameaça. À medida que o 9 de junho se aproxima, maior é o risco. Há três meses, Bruxelas iniciou uma investigação interna por causa de notícias que revelaram que a eurodeputada da Letónia Tatjana Zdanoka (Os Verdes, a família do Livre e do PAN) foi funcionária dos serviços secretos russos durante 13 anos.