A Rússia informou, esta sexta-feira, que abateu 221 drones ucranianos durante a noite, um dos ataques mais massivos do exército de Kiev em três anos e meio depois da ofensiva russa.
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Entre os drones "intercetados e abatidos" pela defesa antiaérea, nove foram abatidos na região de Moscovo e 28 na região onde se situa a segunda maior cidade do país, São Petersburgo (noroeste), informou o ministério russo da Defesa na rede social Telegram.
Na última região, longe da frente de batalha e perto dos países bálticos e da Finlândia, o ataque ucraniano incendiou um navio no porto de Primorsk, no mar Báltico, segundo o governador de Leninegrado, Aleksandr Drozdenko.
O governador precisou no Telegram que o incêndio foi controlado e que não houve risco de derrame de combustível.
Enquanto o exército do Kremlin bombardeia diariamente a Ucrânia desde o início da sua ofensiva em fevereiro de 2022, Kiev lança drones contra a Rússia todas as noites.
O exército ucraniano concentrou os seus ataques nas últimas semanas contra as infraestruturas petrolíferas, um setor-chave da economia russa, que os ocidentais querem sancionar.
A Polónia, a Lituânia e a Letónia, países membros da NATO e vizinhos da Bielorrússia, reforçaram a segurança e restringiram o tráfego aéreo, quando se iniciam hoje, nos arredores de Minsk, a capital bielorrussa, manobras militares conjuntas da Rússia e da Bielorrússia.
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Os exercícios, denominados Zapad-2025 ("Oeste-2025"), em referência ao facto de se realizarem no oeste da aliança russo-bielorrussa, são os primeiros desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022.
A edição de 2021 mobilizou cerca de 200 mil soldados russos, alguns meses antes do lançamento do ataque de Moscovo contra a Ucrânia.