Uma investigação judicial sobre uma alegada violação foi aberta a 12 de julho em França, após acusações de uma militar contra um outro elemento das forças armadas, apurou a agência France-Presse (AFP) junto de uma fonte judicial.
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De acordo com a mesma fonte, "as investigações continuam" e o militar acusado "foi colocado" a 12 de julho, após interrogatório perante o juiz de instrução, "sob o estatuto de testemunha assistida", uma situação menos incriminatória do que arguido.
O termo testemunha assistida refere-se à situação de uma pessoa implicada durante uma investigação judicial, mas que não é diretamente acusada de cometer um crime.
Num artigo onde revelou o caso, o jornal francês "Libération" indicou que os factos teriam ocorrido a 1 de julho nas instalações dos militares do Estado-Maior que servem no Palácio do Eliseu, à margem de uma festa de despedida de três colaboradores.
O presidente francês, Emmanuel Macron, esteve na festa e discursou no início da noite.
"Uma jovem militar, que estava na festa de despedida, disse ter sido vítima de violência sexual por parte de um homem, também militar" e "suboficial", de acordo com o diário francês.
"Os dois militares estão colocados no corpo de militares do Estado-Maior, trabalhando juntos no dia a dia", referiu o "Libération".
O Palácio do Eliseu disse à AFP que "jamais" comenta os "processos judiciais em curso", especificando que, em relação a este caso, "assim que os factos chegaram ao conhecimento das autoridades, foram imediatamente tomadas medidas: a audição, o apoio e o acompanhamento da vítima, além da transferência imediata do acusado para longe do Eliseu".
O Ministério das Forças Armadas francês não quis comentar.