A Coreia do Norte ameaçou romper o acordo militar com a Coreia do Sul e fechar o gabinete de ligação transfronteiriça se Seul não impedir que ativistas continuem a enviar panfletos através da fronteira.
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Pode ser o lançamento oficial da sucessão do líder norte-coreano, Kim Jong-un: foi a irmã, Kim Yo-jung, a avisar a Coreia do Sul de que tem de travar o envio por cima da fronteira de balões com panfletos de ativistas anti-Pyongyang, porque se não o fizer cancelará o acordo de 2018 para redução das tensões entre as Coreias.
E não aceita a desculpa de liberdade de expressão. O último envio envolveu 500 mil balões.
Uma reação que levou já a Coreia do Sul a afirmar que planeia adotar novas leis para proibir os ativistas de lançarem panfletos na fronteira entre os dois países.
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Os desertores e ativistas norte-coreanos têm feito voar balões que transportam panfletos através da fronteira, com mensagens a acusar o líder norte-coreano de violar os direitos humanos e a denunciar a sua política nuclear.
"As autoridades sul-coreanas pagarão um preço alto se permitirem que essa situação continue", disse a irmã de Kim Jong-un num comunicado divulgado pela agência de notícias oficial KCNA.
Na mesma nota apelidou os desertores de "podridão humana" e "cães podres e bastardos" que traíram a sua terra natal, defendendo que era "hora de responsabilizar os seus donos", referindo-se ao Governo sul-coreano.