O jornalista Zaer al Alayi, presidente do Centro de Informação da Defesa Nacional em Damasco, morreu quando cobria confrontos entre o exército e os rebeldes, no bairro de Yobar.
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A agência de noticias oficial Sana, que descreveu Al Alayi como corresponsável da emissora Sham FM, explicou que o jornalista perdeu a vida durante a cobertura da operação das Forças Armadas contra "os terroristas takfiri" (muçulmanos radicais) em Yobar, no noroeste de Damasco, sem dar mais detalhes.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) confirmou os dados e acrescentou que juntamente com o jornalista morreram também três efetivos das forças do regime, entre eles dois oficiais.
De acordo com aquela organização não governamental, Al Alayi ia incorporado com o exército, as forças da defesa nacional - milícias pró-governamentais - e o grupo xiita libanês Hezbollah.
É desconhecida ainda a causa exata da sua morte, embora o Observatório tenha destacado que o bairro de Yobar é cenário de troca de fogo de artilharia e de combates entre os efetivos pró-regime e organizações rebeldes de tendência islâmica, entre as quais a Frente al Nsura, filial síria da Al Qaida.
A aviação governamental efetuou esta segunda-feira nessa zona 20 bombardeios contra as posições dos seus oponentes.
A Síria é considerado o pais mais perigoso para os jornalistas, segundo o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPP), que contabilizou pelo menos 84 mortos desde 2011, enquanto cobriam o conflito.