O grupo Kalashnikov, um dos principais fabricantes de armas do mundo, aumentou a sua produção de armas em 30% para atender às necessidades do exército russo na Ucrânia.
Corpo do artigo
Num comunicado, a Kalashnikov lembra o lançamento do "Projeto Konveiner", em julho de 2022, que envolveu a modernização tecnológica das fábricas.
O projeto incluiu a melhoria gradual dos processos de produção, a instalação de novos equipamentos e a modernização da linha de montagem, acrescentou a empresa russa.
Tudo isto permitiu à empresa satisfazer as encomendas das forças armadas dentro do prazo e com a qualidade exigida, explicou o diretor executivo da Kalashnikov, Andrei Barishnikov.
No início de novembro, a Kalashnikov rescindiu o contrato assinado com o exército russo em 2021, na véspera do início da guerra na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, para o fornecimento da espingarda de assalto AK-12 modelo 2023.
Nesse sentido assinou novo contrato para a nova versão da AK-12, onde foram introduzidas várias modificações em relação ao modelo de 2018, incluindo uma mira telescópica dióptrica e um dispositivo de segurança bidirecional.
O contrato de fornecimento de espingardas de assalto é o mais longo assinado pela empresa, que também criou uma divisão especial para fabricar drones, aparelhos voadores não tripulados, para a atual campanha militar.
O consórcio, que está a ser alvo de sanções da União Europeia (UE), Estados Unidos, Reino Unido e de outros países por causa da guerra na Ucrânia, é o maior fabricante de armas de fogo ligeiras da Rússia.
Moscovo, que deverá subir as despesas com a Defesa em quase 70% até 2024, aumentou significativamente o ritmo de produção de armamento e equipamento militar nos últimos meses, de acordo com fontes dos serviços secretos ocidentais.