Um tribunal sul-coreano emitiu, esta quinta-feira, um mandado de detenção para a líder da Igreja da Unificação, também conhecida como seita Moon, por suspeita de ter subornado a antiga "primeira-dama" daquele país, já presa preventivamente.
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A religiosa Han Hak-ja, de 82 anos, foi interrogada durante nove horas, quarta-feira, no âmbito do caso de indícios de fraude, corrupção e violação das leis eleitorais, que envolvem a mulher do presidente impugnado e deposto em abril, Yoon Suk Yeol.
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A mulher do ex-chefe de Estado sul-coreano, Kim Keon Hee, está igualmente detido, após ter decretado a lei marcial em 3 de dezembro, sendo acusado de insurreição, já que a sua decisão mereceu muita contestação e provocou protestos e confrontos, além de uma situção política caótica.
A Igreja da Unificação foi fundada em 1954 pelo falecido marido de Han, Moon Sun-myung, e diz ter três milhões de fiéis pelo Mundo, contando com 300 mil "Moonies" na Coreia do Sul e 600 mil no Japão.
O procurador Park Sang-jin afirmou que as suspeitas que recaem sobre a líder da seita Moon prendem-se com alegada "violação da lei de financimento dos partidos políticos e da lei anticorrupção" e também por suposta "destruição de provas e desvio de fundos".