Militares dizem que Yahya Sinwar foi morto num ataque em Rafah, no Sul de Gaza. Diplomacia israelita fala em “grande conquista militar e moral”. Netanyahu avisa que a guerra ainda não acabou.
Corpo do artigo
Depois de eliminado o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, a 31 de julho, em Teerão, Yahya Sinwar, apontado como grande mentor dos ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023 – a Operação al-Aqsa – e líder do grupo islamita em Gaza desde 2017, era o principal alvo a abater pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que ao longo do último ano o procuraram de forma incessante nos túneis e meandros do enclave fustigado. Desígnio alcançado hoje, numa operação na zona de Tal al-Sultan, em Rafah, no extremo Sul do território palestiniano, que o Hamas ainda não confirmou. Netanyahu apressou-se a declarar que “o mal recebeu um golpe”, mas que a guerra prossegue até que todos os reféns regressem a casa.
“O assassino em massa Yahya Sinwar, que é responsável pelo massacre e atrocidades de 7 de outubro, foi morto hoje por soldados das FDI”, anunciou ao final da tarde desta quarta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, depois de, horas antes, os militares terem avançado essa posssibilidade.