Vários representantes internacionais condenaram, esta quarta-feira, o atentado terrorista na capital da Tunísia, Tunes, que provocou 22 mortos, e manifestaram a sua solidariedade para com o povo tunisino.
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Os Estados Unidos da América condenaram "com a maior firmeza" o ataque ocorrido no Museu Nacional do Bardo, em Tunes.
No ataque, perpetrado por dois homens com armas automáticas, morreram 22 pessoas, 20 delas turistas estrangeiros. Os dois homens acabaram por ser abatidos pela polícia.
Num comunicado, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, saudou "a rápida resposta das autoridades tunisinas face à violência gratuita" e sublinhou que "os Estados Unidos continuam a apoiar o Governo tunisino nos esforços para fazer avançar uma Tunísia segura, próspera e democrática".
Também o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou "nos termos mais fortes" o ataque e endereçou "as mais sinceras condolências às famílias das vítimas deste ato lamentável", segundo o porta-voz adjunto da Nações Unidas, Farhan Haq.
Ban Ki-moon "expressou também a sua solidariedade para com o povo tunisino e as autoridades tunisinas", acrescentou o mesmo porta-voz.
A partir de Paris, o presidente François Hollande expressou igualmente a "solidariedade" e o "apoio" de França às autoridades tunisinas.
"Liguei imediatamente ao presidente tunisino para expressar a nossa solidariedade e o nosso apoio neste momento", afirmou o chefe de Estado francês, durante um discurso no Museu do Louvre, acrescentando que "cada vez que um crime terrorista é cometido" existe uma preocupação generalizada.
"Existe hoje uma dor, penso nas vítimas do Museu Bardo, penso naqueles homens e naquelas mulheres que foram cobardemente assassinados, penso naqueles turistas que estavam a admirar a Tunísia, penso nos tunisinos que já acolhem muitos refugiados e que conseguiram uma transição democrática excecional entre os países da Primavera Árabe", declarou Hollande.