Os líderes de vários países começaram a reagir ao terramoto em Marrocos, que matou, na noite de sexta-feira, pelo menos 632 pessoas.
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O primeiro-ministro, António Costa, disse que "Portugal está solidário e disponível para apoiar Marrocos". "O sismo da noite passada em Marrocos deixa-nos profundamente consternados e apresentamos as nossas condolências a sua majestade o rei, às famílias vitimadas e a todo o povo marroquino, nosso vizinho", escreveu na rede social X, , plataforma anteriomente conhecida como Twitter.
Também o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, recorreu à mesma rede social para lamentar a "terrível notícia" do terramoto em Marrocos, lamentando as "perdas humanas irreparáveis" e manifestando "toda a solidariedade" com o "país amigo e vizinho".
Já o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou ao rei de Marrocos, Mohammed VI "uma mensagem de sentidas condolências e solidariedade pelas inúmeras mortes, feridos e desaparecidos como consequência do sismo que abalou Marrocos", lê no site oficial da Presidência da República. Marcelo expressou ao chefe de Estado de Marrocos "a solidariedade do povo português num momento tão difícil para as populações das regiões mais afetadas por esta catástrofe natural".
"Estamos todos desvastados"
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que acolhe a cimeira do G20 este fim de semana, expressou solidariedade pelas vítimas. "Extremamente consternado com a perda de vidas devido a um terramoto no Marrocos”, escreveu. "Nesta hora trágica, os meus pensamentos estão com o povo de Marrocos. Condolências àqueles que perderam os seus entes queridos".
O chanceler alemão, Olaf Scholz, apresentou também as condolências aos familiares das vítimas. “Neste momento difícil, os nossos pensamentos estão com as vítimas deste terramoto devastador. A nossa solidariedade vai para todos os afetados por este desastre natural”, escreveu Scholz, que também participa na cimeira do G20 na Índia este fim de semana.
Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, falou de um "terrível" terramoto em Marrocos. “Toda a minha solidariedade e apoio ao povo de Marrocos na sequência deste terrível terramoto. Espanha está com as vítimas desta tragédia e as suas famílias”, escreveu.
“Espanha ofereceu a Marrocos, se considerar necessário, tanto a sua capacidade de resgate, que nestes momentos são os mais importantes, como a sua capacidade de reconstrução quando este momento passar. O mais importante neste momento é salvar o máximo de vidas possíveis", disse José Manuel Albares, ministro das Relações Exteriores de Espanha.
O presidente francês, Emmanuel Macron, ofereceu-se para ajudar nos esforços de socorro. “Estamos todos devastados após o terrível terramoto em Marrocos”, escreveu Macron, a bordo de um voo para a cimeira do G20. "França está pronta para ajudar com os primeiros socorros".
O Reino Unido vai ajudar Marrocos "de todas as formas que conseguirmos", disse ministro das Relações Exteriores britânico, James Cleverly. “Notícias devastadoras de um terramoto substancial nos arredores de Marraquexe, Marrocos. Estamos prontos para ajudar os nossos amigos marroquinos de todas as formas que conseguirmos", escreveu.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também apontou para “a disposição da Itália em apoiar Marrocos nesta emergência”. Já o presidente suíço, Alain Berset, expressou as suas condolências e o Ministério dos Negócios Estrangeiros do país afirma ter ativado uma célula de crise e está a avaliar o envio de ajuda. Por sua vez, o primeiro-ministro belga Alexander De Croo afirma que o seu país apoia Marrocos “nestes momentos difíceis”.
O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que os Estados Unidos estão "prontos para fornecer qualquer assistência necessária". "Estou profundamente entristecido pela perda de vidas e pela devastação causada pelo terramoto em Marrocos”, disse, num comunicado. “Os nossos pensamentos e orações estão com todos aqueles afetados por esta terrível dificuldade".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou também solidariedade a Marrocos. "As nossas mais profundas condolências a Sua Majestade o Rei Mohammed VI e a todos os marroquinos pelas vidas perdidas no horrível terramoto na região de Marraquexe. Desejo aos feridos uma recuperação rápida. A Ucrânia é solidária com Marrocos durante este período trágico", disse Zelensky nas redes sociais.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, expressou as suas condolências ao “povo amigo” de Marrocos. “Na Rússia, partilhamos a dor e o luto do povo marroquino amigo”, disse Putin numa mensagem ao rei de Marrocos, Mohammed VI, oferecendo as suas “sinceras condolências pelas trágicas consequências do terramoto devastador”.
O presidente da China, Xi Jinping, também enviou uma "mensagem de condolências" a Marrocos. "Em 9 de setembro, o presidente Xi Jinping enviou uma mensagem de condolências ao rei Mohammed VI de Marrocos pelo grave terramoto em Marrocos", informou a emissora oficial CCTV.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ofereceu apoio ao Marrocos após “este terramoto devastador”. “Apoiaremos os nossos irmãos marroquinos de todas as formas neste momento difícil”, escreveu.
O Papa Francisco expressou "profunda solidariedade" aos marroquinos afetados pelo terramoto. “O papa expressa a sua profunda solidariedade com aqueles que são tocados na carne e no coração por esta tragédia”, lê-se num telegrama enviado a Marrocos pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin.
O chefe da Comissão da União Africana expressou “grande dor” pelo terramoto em Marrocos. “Tomei conhecimento com grande tristeza das trágicas consequências do terramoto que atingiu o reino de Marrocos”, disse Moussa Faki Mahamat, expressando as suas “sinceras condolências” ao rei, ao povo marroquino e às famílias das vítimas.
União Europeia manifesta solidariedade e oferece ajuda
A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, manifestou solidariedade com Marrocos e ofereceu ajuda ao país africano. "Os meus pensamentos estão com o povo marroquino face ao terrível terramoto", escreveu Von der Leyen nas redes sociais. "Os meus pensamentos estão com as famílias das vítimas, com os feridos a quem desejo uma rápida recuperação e com os socorristas que estão a fazer um trabalho admirável", acrescentou, citada pela agência espanhola EFE.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, descreveu a notícia do "terramoto devastador" em Marrocos como aterradora e disse que a União Europeia está pronta para ajudar o país do Norte de África. "Os meus pensamentos estão com todas as pessoas afetadas por esta tragédia e com as equipas de salvamento envolvidas na operação de busca. A UE está pronta a apoiar Marrocos nestes tempos difíceis", afirmou.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também classificou as notícias de Marrocos como devastadoras, "depois de um terramoto que matou centenas de pessoas e deixou muitas outras sem casa".
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, também disponibilizou a Marrocos "toda a assistência que desejar".
O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, afirmou que o Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da UE "está a acompanhar de perto a situação". Lenarcic disse que a UE "está pronta a prestar toda a assistência necessária, se solicitada".