A Lituânia simplificou as regras de uso de armas para abater drones que violem o seu espaço aéreo, anunciou a ministra da Defesa do país báltico, Dovile Sakaliene.
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"As nossas leis (...) não estavam adaptadas às ameaças atuais", afirmou a ministra no Parlamento.
Com as alterações agora feitas à lei, que entrarão em vigor no dia 1 de outubro, Sakaliene ou uma "pessoa autorizada" poderão ordenar que um drone que voe num espaço aéreo restrito ou fechado seja abatido.
"Estamos a criar uma nova base para o uso da força militar para que esta possa ser utilizada rapidamente contra drones numa área restrita, se os seus voos forem realizados em violação das normas estabelecidas pelo chefe da defesa", declarou Sakaliene, citada pela agência báltica BNS.
Até agora, os militares lituanos só podiam disparar contra drones usados como armas em zonas interditas, de acordo com a agência.
O objetivo é ter "um mecanismo que nos permita reagir instantaneamente", com meios militares, a qualquer violação do espaço aéreo do país, realçou a ministra.
Estas mudanças surgem como uma resposta a dois incidentes ocorridos em julho, quando os drones do tipo dos utilizados pela Rússia para atacar a Ucrânia violaram o espaço aéreo da Lituânia a partir da Bielorrússia. Um deles transportava explosivos.