Emmanuel Macron qualificou como "um ataque terrorista islâmico" o atentado ocorrido esta quinta-feira de manhã numa igreja em Nice (sul), que provocou três mortes e anunciou um aumento do dispositivo militar para proteger o país. <div aria-label="p widget" contenteditable="false" role="region" tabindex="-1"> </div>
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"Não cederemos mais", afirmou Macron, numa declaração no local do atentado, em que anunciou também que o dispositivo militar de segurança passará de três mil para sete mil soldados no país.
O aumento da presença militar no país "permitirá proteger os locais de culto" durante as festividades do Dia de Todos os Santos, celebrado com feriado (1 de novembro), e as escolas, na sequência do regresso às aulas após as férias de outono, que ocorrerá a partir da próxima semana, acrescentou o presidente francês.
Nos últimos dias têm-se multiplicado reações do mundo muçulmano contra a França e o seu Presidente, depois de Macron ter declarado que continuaria a defender a liberdade de expressão, incluindo a publicação de caricaturas, durante uma homenagem nacional a um professor.
No passado dia 16, o professor Samuel Paty foi decapitado na região parisiense depois de ter mostrado caricaturas de Maomé numa aula sobre liberdade de expressão.
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