Annika e Austin são mãe e filho e ambos sobreviveram a dois tiroteios diferentes que aconteceram na Florida, nos Estados Unidos - o primeiro aconteceu no ano passado, no aeroporto de Fort Lauderdale-Hollywood, e o outro na quarta-feira, numa escola secundária.
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Na tarde da passada quarta-feira, Annika Dean, citada pelo "The Washington Post", recebeu uma mensagem do filho de 14 anos a dizer que haveria um tiroteio na sua escola: "Mãe, está a acontecer um tiroteio na escola. É mesmo assustador, eles têm uma arma e dispararam-na... não é um simulacro!".
Austin revelou à mãe que os seus colegas gritavam e corriam, mas que ele estava em segurança, escondido numa sala de aula com mais alguns colegas, mas, mesmo assim, enviou uma mensagem a dizer que a amava.
No entanto, algumas das amigas próximas de Annika não puderam sentir o mesmo alívio por saber que os filhos estavam bem. A filha de uma delas foi morta e o filho de outra ficou ferido.
Annika, professora de Artes, continuou a falar por mensagens com o filho e estava "grata por cada sms que ele mandava". "É diferente quando é o nosso filho. E eu não estava com ele. Ele estava por sua conta.", contou numa entrevista ao canal WPTV, citada pelo "The Washington Post".
Esta situação fez Annika ter um "dejá-vu" e conseguir perceber exatamente o que estava a passar pela cabeça de Austin. A 6 de janeiro do ano passado, ela encontrava-se no aeroporto de Fort Lauderdale-Hollywood International quando um homem começou a disparar, matando cinco pessoas. A professora de Artes conseguiu sair ilesa do sucedido, escondendo-se atrás de um carrinho de malas e protegida por um estranho.
Ambos saíram dos tiroteios sem qualquer arranhão, o que Annika considera que é "inacreditavelmente raro" e fá-la estar ainda "mais grata por cada momento que passa com os filhos".