Com a notícia de que Bill Gates doou 50 milhões de dólares à campanha de Kamala Harris e com a participação de Elon Musk em comícios de Donald Trump, a presença dos multimilionários - normalmente discretos na sua atuação - tornou-se assunto de discussão nas presidenciais norte-americanas de 5 de novembro.
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A doação de cerca de 46,4 milhões de euros do fundador da Microsoft ao esforço de campanha da democrata, noticiada na noite de terça-feira, era para ser privada. Gates é atualmente a 13.ª pessoa mais rica do mundo, de acordo com o ranking da Forbes, com uma fortuna estimada em 105,6 mil milhões de dólares (quase 98 mil milhões de euros).
Em resposta ao jornal "The New York Times", o magnata reiterou que é bipartidário, apoiando "candidatos que demonstrem um claro compromisso com a melhoria dos cuidados de saúde, a redução da pobreza e a luta contra as alterações climáticas nos EUA e em todo o mundo". O multimilionário frisou, todavia, que "esta eleição é diferente, com um significado sem precedentes para os americanos e para as pessoas mais vulneráveis em todo o Mundo".