Vinte e seis palestinianos foram mortos nas primeiras horas de terça-feira em intensos ataques lançados pelo exército israelita sobre a Faixa de Gaza, informaram os serviços de emergência palestinianos.
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Entre os 26 palestinianos que morreram esta terça-feira há pelo menos nove mulheres e quatro crianças, mortas num raide aéreo em Rafah (sul) e por tiros de artilharia israelita sobre o campo de refugiados de Bureij (centro), os quais causaram um total de 11 vítimas mortais, disse o porta-voz dos serviços de emergência em Gaza, Ashraf al-Qudra.
Um total de 1113 palestinianos morreu em Gaza desde o início da operação israelita lançada a 8 de julho, precisou Ashraf al-Qudra.
Os bombardeamentos intensificaram-se na noite de segunda-feira na Faixa de Gaza, com o exército israelita a lançar ataques sobre a cidade, incluindo sobre a televisão e rádio do Hamas.
Por volta das 19.15 horas (17.15 em Lisboa), Israel pediu à população das zonas próximas da cidade de Gaza para que abandonassem a zona "imediatamente", deixando antever novos ataques.
A aviação israelita bombardeou também a casa de Ismaïl Haniyeh, dirigente do Hamas em Gaza, que está localizada no campo de refugiados de Chati (noroeste de Gaza), onde oito crianças e dois adultos morreram na segunda-feira.
Israel perdeu um total de 48 soldados, o número mais elevado desde a guerra contra o Hezbollah libanês em 2006. Entre as vítimas registadas em 21 dias de conflito há ainda três civis israelitas.