Pelo menos 413 pessoas de 19 nacionalidades foram detidas por forças de segurança sauditas nos últimos 60 dias, por suspeitas de pertencerem ao grupo extremista Estado Islâmico.
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As detenções ocorreram nos últimos 60 dias, período durante o qual as autoridades apreenderam também armas e documentos que alegadamente provam a ligação dos detidos ao movimento extremista.
Fontes da segurança explicaram a jornais sauditas que os suspeitos foram detidos em diversas zonas do país sem resistência às autoridades.
Do total de detidos, 322 são de nacionalidade saudita, sete são egípcios, 42 iemenitas, sete paquistaneses, sete sírios e cinco de nacionalidade desconhecida, havendo ainda detidos do Bahrain, Sudão, da Argélia, do Líbano, Iraque e da Jordânia, entre outras nacionalidades, acrescentou a mesma fonte.
Nos últimos meses, 500 de pessoas foram condenadas a penas de prisão e à morte por atos de terrorismo na Arábia Saudita, que definiu como crime a luta em países como a Síria e o Iraque, onde o Estado saudita participa na coligação internacional.
Em novembro passado, uma gravação atribuída ao dirigente do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al Bagdadi, incitava à guerra na Arábia Saudita e exortava os xiitas sauditas a rebelarem-se contra o país, a família Al Saud no poder e o exército.