As feridas sofridas pelos palestinianos da Faixa de Gaza que estão a receber tratamento na Jordânia "provam que Israel está a usar armas proibidas internacionalmente", acusou o presidente da Associação Jordana de Médicos, Hashem Abu Hassan.
Corpo do artigo
A agência noticiosa jordana, Petra, divulgou que o também diretor do Conselho Jordano de Associações Profissionais deu como exemplo as bombas de vácuo.
Hashem Abu Hassan fez estas declarações durante a sua visita ao centro médico Rei Hussein, onde estão a ser tratados 15 feridos provenientes da Faixa de Gaza.
O diretor-geral do Ministério da Saúde palestiniano, Yusef Abu Rish, alertou, no domingo passado, que vários médicos e outro pessoal de saúde tinham encontrado nos corpos dos mortos ou dos feridos sinais de efeitos de "armas de destruição massiva, ilegais à luz do direito internacional".
O Exército israelita negou, na segunda-feira, esta acusação e garantiu que respeita "estritamente" o direito internacional da guerra.
A ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, que dura há dez dias, já matou cerca de 240 palestinianos, na sua maioria civis, e feriu cerca de 1500.