Milhares de pessoas participaram numa vigília, na sexta-feira, para lembrar as nove vítimas do tiroteio numa igreja em Charleston, Estados Unidos, segurando rosas brancas e vermelhas.
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De mãos dadas, muitos com lágrimas nos olhos, os participantes cantaram o hino do protesto "We Shall Overcome", em resposta ao massacre na igreja episcopal metodista, numa altura em que o suspeito pelos disparos, Dylann Roof, foi acusado de homicídio e detido sem direito a fiança.
Roof, de 21 anos, terá dito que queria "começar uma guerra racial" quando disparou contra os nove negros, um ato que as autoridades consideraram um crime de ódio e que está a ser investigado como possível "terrorismo doméstico".
O ataque de quarta-feira foi o pior num espaço de oração em décadas, e veio reavivar antigas tensões raciais.
No entanto, na vigília, os líderes da comunidade expressaram mensagens de fé e compaixão e disseram que esta tragédia não irá criar uma divisão racial na cidade.
"Juntamo-nos aqui para uma noite de oração e amor", disse o presidente da Câmara, Joseph Riley, que partilhou o palco com os principais líderes religiosos de Charleston.