A ministra venezuelana da Mulher, Andreína Tarazón, convocou simpatizantes e opositores da revolução bolivariana para uma marcha pela paz no país no sábado, no mesmo dia de uma nova manifestação da oposição.
Corpo do artigo
"É a hora da pátria, é hora da construção, é hora de buscar soluções coletivas para os problemas do país", disse a ministra, que insistiu em fazer "um apelo às mulheres venezuelanas que não comungam com o pensamento 'chavista' e bolivariano".
A marcha é apoiada pelo Movimento de Mulheres pela Paz e pela Vida (afeto ao "chavismo"), está convocada para as 9 horas locais de sábado (13 horas em Portugal continental) e faz parte dos apelos à paz e ao entendimento do Governo venezuelano.
A iniciativa coincide com uma convocatória feita aos venezuelanos pela coligação opositora Mesa de Unidade Democrática, para saírem às ruas a exigir que o executivo desarme os diferentes grupos armados do país e que os opositores acusam de apoiar o Governo venezuelano.
Pelo menos seis pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em confrontos entre manifestantes e autoridades, entre protestos contra as políticas do Governo do Presidente Nicolás Maduro, que acusa os opositores de tentativa golpe de Estado, com o apoio dos EUA.