Leah Seneng, de 60 anos, professora de Artes numa escola da Califórnia, EUA, foi mordida por um morcego ao tentar expulsar o animal da sala de aula, em outubro deste ano. Foi infetada com raiva e acabou por morrer a 22 de novembro.
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Depois de ter sido mordida pelo morcego, a docente norte-americana não terá mostrado sintomas de raiva, relata uma amiga da vítima à estação de televisão "ABC30".
No entanto, cerca de um mês depois, começou a sentir-se mal e a filha levou-a ao hospital, onde entrou em coma e, quatro dias depois, a 22 de novembro, morreu.
A amiga de Leah Seneng realça que a vítima não queria magoar nem matar o animal, mas sim apenas expulsá-lo da sala de aula.
O diretor do Departamento de Saúde Pública da Califórnia, Tomás Aragón, deixou um alerta à população: "é sempre mais seguro deixar os animais selvagens em paz. Não se aproxime, toque ou tente alimentar qualquer animal que não conheça".
De acordo com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, "a raiva é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central". O vírus "encontra-se na saliva dos animais infetados" e é normalmente transmitido "através da mordedura de um animal infetado".