O jovem belga ferido, no sábado, no tiroteio no Museu Judaico da Bélgica, em Bruxelas, morreu este domingo, fazendo aumentar para quatro o número de mortos do atentado, disse o presidente da Liga belga contra o antissemitismo.
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O jovem, de 20 e poucos anos, que trabalhava como rececionista no museu, morreu ao início na tarde no hospital devido à gravidade dos ferimentos, indicou Joel Rubinfeld.
Um casal de turistas israelitas e uma francesa foram igualmente mortos no ataque, ocorrido às 15.50 horas de sábado (14.50 horas em Portugal continental).
"Estou profundamente triste, os meus pensamentos estão com aqueles que perderam a vida no ataque em Bruxelas. Confio a sua alma a Deus", declarou o Papa Francisco em Telavive, à sua chegada a Israel, no âmbito da visita que efetua ao Médio Oriente.
Ao discursar antes perante o presidente israelita, Shimon Peres, e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o Papa tinha defendido "uma educação em que não haja lugar para o antissemitismo nem para qualquer expressão de hostilidade, de discriminação ou de intolerância em relação a indivíduos e a povos".
O atentado suscitou choque na Bélgica, como no resto da Europa e em Israel. Netanyahu disse, no sábado, que o ataque era o resultado dos "constantes incitamentos contra os judeus e o seu Estado".
A polícia belga divulgou três vídeos que mostram o atirador, com o rosto meio escondido por um boné, a tirar uma metralhadora Kalashnikov de um saco e a disparar sobre as vítimas.
No sábado, as autoridades belgas aumentaram o nível de alerta terrorista no país para quatro, numa escala de cinco, e reforçaram o nível de segurança junto à sinagoga de Bruxelas e de outros edifícios judaicos da capital belga.