O homem que morreu no domingo a bordo de um voo para a Irlanda é, afinal, brasileiro, e a passageira detida posteriormente por suspeita de tráfico de droga é angolana, retificaram, esta segunda-feira, as autoridades locais.
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Segundo um porta-voz da Polícia, que inicialmente indicou que ambos teriam nacionalidade portuguesa, só esta segunda-feira foi confirmado que o homem viajava com um passaporte brasileiro e a mulher com um passaporte angolano.
A Gardaí, a Polícia Irlandesa, não adiantou se os dois viajavam juntos.
Ambos viajavam entre Lisboa e Dublin, num voo que foi desviado para a cidade de Cork, porque o brasileiro, de 25 anos, segundo a Polícia, "se tornou agitado".
Relatos de outros passageiros reproduzidos na Imprensa irlandesa referem que o homem começou a gritar e mordeu um outro passageiro, pelo que teve de ser agarrado, acabando por perder a consciência.
Ao mesmo tempo que o voo EI485 da Aer Lingus foi desviado do destino final, um médico e uma enfermeira que também viajavam no avião prestaram assistência, mas o homem acabou por ser declarado morto no aeroporto às 18.40 horas.
Uma autópsia terá lugar esta tarde no Hospital da Universidade de Cork, onde foi também assistido o passageiro ferido na mão.
Foi à saída, ao questionar os restantes passageiros e tripulação e examinada a bagagem que foram encontrados 1,8 quilogramas de anfetaminas na bagagem da mulher de 44 anos, que agora se confirmou ter um passaporte angolano.
Foi detida às 23 horas sob suspeita de tráfico de droga e encontra-se a ser interrogada pela Polícia, devendo depois ser presente a um juiz.