A mulher encontrada morta dentro de uma mala no porto de Rimini, em Itália, não é o de Xing Lei Li, que desapareceu em fevereiro durante um cruzeiro no Mediterrâneo. O marido está detido.
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A polícia italiana confirmou que o corpo encontrado no sábado dentro de uma mala no porto de Rimini não é o de Xing Lei Li, 36 anos, de origem asiática e residente em Dublin, na Irlanda, que foi vista pela última vez a 10 de fevereiro depois de embarcar com o marido e os dois filhos menores no navio MSC Magnifica, em Génova, para um cruzeiro no Mediterrâneo.
A autópsia permitiu afastar a suspeita de que poderia ser o corpo de Xing Lei Li. O corpo da vítima era 15 a 18 centímetros mais alto (cerca de 170 centímetros) e não estaria na água há mais de dez dias.
Não foram encontradas causas externas para a morte, como asfixia ou afogamento. A polícia também não encontrou indícios de crime no corpo da mulher, que estava "em pele e osso" quando foi colocada na mala. Poderia sofrer de malnutrição ou anorexia severa, disseram fontes policiais. "Parecia que tinha saído de um campo de concentração", segundo a agência de notícias italiana Ansa.
Xing Lei Li não é vista desde 10 de fevereiro e o alerta para o seu desaparecimento só foi feito quando a tripulação do MSC Magnifica fez a contagem dos passageiros no final da viagem, dez dias depois.
O marido, Daniel Belling, 45 anos, foi detido em Roma quando tentava apanhar um voo para Dublin - é suspeito de ter assassinado a mulher.
Daniel Belling alega que a mulher abandonou o cruzeiro após uma discussão, mas não há qualquer evidência de que a mulher tenha saído da embarcação.
Os dois filhos do casal, de 6 e 4 anos, estão atualmente sob proteção dos serviços italianos.