O governo do Paquistão iniciou contactos com a Arábia Saudita e com o Iémen para organizar o repatriamento das três mulheres de Osama bin Laden, o ex-líder da rede terrorista da al Qaeda, anunciou a CNN.
Corpo do artigo
As autoridades paquistanesas "tomaram a decisão de enviar as mulheres" de Bin Laden "para os seus países de origem", referiu a cadeia de televisão norte-americana ao citar funcionários dos serviços de segurança paquistaneses.
As fontes, que solicitaram o anonimato, não precisaram quando foram iniciados os contactos entre o Paquistão e os países de onde as mulheres são provenientes.
As três mulheres e oito dos filhos de bin Laden permanecem sob custódia do governo paquistanês desde a operação militar de 2 de maio em Abbotabad, em que o líder da al Qaeda foi morto por comandos norte-americanos.
Uma das três mulheres, Amal Ahmed Abdulfattah, de nacionalidade iemenita, foi ferida durante o ataque. As restantes foram identificadas por funcionários norte-americanos como Khairiah Sabar, conhecida por "Umm Hamza", e Siham Sabar, apelidada "Umm Khalid", e cujas nacionalidades não foram reveladas.
Na quinta-feira, uma comissão designada pelo governo de Islamabad para investigar a operação de 2 de maio recomendou que fosse levantadas as restrições de viagem para toda a família de bin Laden.