Com um "mau pressentimento" em relação à economia, o fundador da Tesla já avisou os executivos da empresa que vai cortar 10% dos postos de trabalho.
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O patrão da Tesla tem estado nas bocas do Mundo. Primeiro, insinuou que os trabalhadores norte-americanos são preguiçosos, tomando como exemplo de dedicação e produtividade o modelo chinês (que motiva um sem-fim de denúncias por abusos a várias organizações internacionais). Depois, disse que teletrabalho é para quem quer "fingir que trabalha", obrigando os funcionários da fabricante de automóveis elétricos a estarem, no mínimo, 40 horas no escritório, sob pena de serem despedidos. E, agora, Elon Musk volta a ser notícia por querer cortar postos de trabalho na Tesla.
Num e-mail interno a que a agência Reuters teve acesso, enviado na quinta-feira aos executivos de topo da fabricante e com o título "Pausa em todas as contratações a nível mundial", o homem mais rico do mundo indica que a empresa - que empregava cerca de 100 mil pessoas no final do ano passado -terá de eliminar cerca de 10% dos empregos, justificando a decisão com um "muito mau pressentimento" sobre a evolução da economia.
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