"Ninguém que trabalhe a tempo inteiro deve ter de criar uma família na pobreza", lembra Obama
O Presidente Barack Obama prometeu, esta quarta-feira, que 2014 será "um ano de ação". Um aviso deixado contra o imobilismo a que o congresso condenou a agenda legislativa de Obama. A subida do salário mínimo foi uma das medidas de ação anunciadas, no discurso à União.
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"Façamos deste ano um ano de ação", anunciou o presidente norte-americano. "É o que maior parte dos norte-americanos querem, é que nós, a partir desta câmara, nos centremos nas suas vidas, nas suas esperanças e aspirações", disse.
"Acredito que o que une as pessoas desta nação, seja qual for a raça, religião ou partido político, sejam jovens, velhos, ricos ou pobres, é a simples mas profunda crença de que há oportunidades para todos, a noção de que se trabalharmos no duro e formos responsável podemos seguir em frente", disse.
O presidente norte-americano lembrou, ainda, que, "depois de quatro anos de crescimento económico, os benefícios empresariais e os preços das ações nunca foram tão altos e os mais ricos nunca viveram tão bem"
"Mas apenas os salários médios se modificaram", disse Obama. "A desigualdade tornou-se mais profunda", continuou. "O lado mais amargo, o lado mais duro é concluir que, no meio da recuperação, demasiados norte-americanos estão a trabalhar mais do que nunca, mas só conseguem sobreviver", reconheceu o presidente norte-americana. "Muitos, nem sequer trabalho têm", acrescentou.
"O nosso trabalho é reverter a situação", anunciou, sublinhando a intenção de usar o poder executivo para aumentar o salário federal mínimo de 7.25 dólares (5.30 euros) por hora para 10.10 (7.39 euros).
"Os americanos concordam esmagadoramente que ninguém que trabalhe a tempo inteiro deve ter de criar uma família na pobreza", disse Obama.