Pelo menos 56 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas na debandada ocorrida, esta terça-feira, durante o cortejo fúnebre do general iraniano Qassem Soleimani em Kerman, segundo a imprensa iraniana.
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Um anterior balanço do responsável do Instituto Médico-Legal de Kerman, Abbas Amian, apontava para mais de 50 mortos.
A debandada ocorreu em Kerman, cidade natal do general chefe de uma unidade de elite dos Guardiões da Revolução Qassem Soleimani, quando a procissão começou, explicou Pirhossein Koulivand, chefe dos serviços de emergência médica do Irão.
"Infelizmente, como resultado da debandada, alguns dos nossos compatriotas ficaram feridos e outros morreram durante as procissões fúnebres", acrescentou.
A televisão estatal referiu que o número de mortos se eleva a 56, com 213 feridos, citando Koulivand.
Mulheres, homens, idosos e crianças estão entre as vítimas da debandada em Kerman, cujos hospitais estão em alerta e para onde se deslocou o ministro da Saúde.
Os habitantes de Kerman afluíram em massa ao centro da cidade para o funeral de Qassem Soleimani.
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O principal general iraniano, comandante da força encarregada das operações no estrangeiro dos Guardiães da Revolução, morreu na sexta-feira num ataque aéreo norte-americano em Bagdade (Iraque), no qual também foi morto o "numero dois" das Forças de Mobilização Popular, Abu Mehdi al-Muhandis.
Na segunda-feira, a polícia iraniana disse que milhões de pessoas se concentraram em Teerão para prestar homenagem ao general e às restantes vítimas do ataque norte-americano.
O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão, Ali Shamkhani, revelou que identificou "13 cenários" para a "forte vingança" contra os Estados Unidos pelo assassínio do general Qassem Soleimani. "O mais fraco dos 13 cenários é um pesadelo histórico para os Estados Unidos", advertiu.