Rebeldes ugandeses no ocidente da República Democrática do Congo são suspeitos de atacar até à morte, com catanas e machados, 36 pessoas.
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O ataque, que decorreu durante a noite de sábado na zona de Beni, na província de Kivu Norte, foi o mais recente de uma série de massacres atribuídos a rebeldes muçulmanos, conhecidos como Forças Democráticas Aliadas (FDA).
O massacre deu-se numa altura em que crescem os protestos contra a incapacidade do exército e dos "capacetes azuis" das Nações Unidas para acabarem com a repetição destes atos de violência.
Mais de 250 pessoas foram mortas desde outubro em ataques nesta área, que tem um padrão: os atacantes chegam de noite armados com machetes e abatem os moradores, incluindo mulheres e crianças.
O chefe da cidade, Jean-Baptiste Kamabu, disse por telefone, a partir da capital Goma, que 36 pessoas foram mortas.
Outras duas pessoas foram feridas e duas raptadas, adiantou.
Celestin Ngeleka, porta-voz da operação militar contra grupos armados na região, confirmou o número de mortos após uma busca pelos corpos. "Lamentamos o massacre de 36 compatriotas", disse.
Os rebeldes ugandeses foram expulsos da sua terra, em 1995, tendo sido responsabilizados por pilhar aldeias e forçar os locais a lutar por eles durante anos.