O número de mortos provocados pelo sismo que abalou a Turquia e a Síria na segunda-feira ultrapassou os 17500, segundo um novo balanço provisório divulgado pelas autoridades dos dois países, esta quinta-feira.
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Na Turquia, morreram pelo menos 14.351 pessoas, segundo avançou o vice-presidente turco, Fuat Otkay. Já na Síria, os novos dados provisórios confirmam pelo menos 3162 mortos.
Nos dois países atingidos pelo terramoto foram também registados cerca de 60 mil feridos, muitos com fraturas e outras lesões graves.
Na Síria, 23 milhões de pessoas estão "potencialmente expostas, incluindo cerca de cinco milhões de pessoas vulneráveis", alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na Turquia, 6444 edifícios em dez províncias do sudeste desabaram, disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que reconheceu na quarta-feira alguns problemas iniciais das autoridades nos esforços de resgate.
Na Síria, cerca de 700 edifícios desabaram por completo devido aos terramotos que atingiram os territórios sírio e turco na segunda-feira, de acordo com várias fontes oficiais.
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Nas áreas controladas pela oposição em Idlib e Aleppo, as províncias mais afetadas no noroeste do país, pelo menos 418 prédios desabaram por causa dos abalos que ocorreram na segunda-feira e as suas posteriores réplicas, anunciou hoje a proteção civil síria, conhecida como capacetes brancos, na rede social Twitter.
Segundo dados desta organização, outras 1300 edificações sofreram danos graves e "milhares" apresentam algum tipo de estrago nesta região.
Um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu na segunda-feira o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria. Foi seguido de várias réplicas, umas das quais de magnitude 7,5.