Os socorristas continuam as operações de busca pelos sobreviventes do descarrilamento de um comboio na Índia que matou pelo menos 120 pessoas.
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Os 14 vagões do expresso Indore-Patna saíram dos carris perto da cidade de Kanpur, no Estado de Uttar Pradesh (norte), cerca das 03 horas da manhã de domingo (21.30 horas de sábado em Portugal continental), numa altura em que a maior parte dos passageiros dormia.
"O balanço chegou aos 120 mortos. Pelo menos 200 pessoas ficaram feridas", afirmou à agência AFP um responsável da polícia da região de Kanpur Zaki Ahmad.
O anterior balanço, divulgado ao início da manhã, dava conta de 91 mortos.
Os sobreviventes procuram os familiares que estavam no comboio em conjunto com centenas de polícias e militares que foram destacados para a zona, onde as unidades de salvamento tentam desencarcerar os vagões que descarrilaram para conseguirem retirar possíveis sobreviventes.
"A minha filha de 12 anos desapareceu. Estou à procura dela há horas. A minha mulher está gravemente ferida na cabeça e eu perdi tudo o que tinha comigo, sinto-me sozinho, o meu mundo inteiro caiu", contou à AFP um sobrevivente.
Este acidente é o mais mortal desde a colisão de dois comboios em Bengala em 2010, que fez 146 mortos e mais de 200 feridos.