O número de mortos em Moçambique provocados pelo ciclone Idai e as cheias que se seguiram subiu para 598, anunciaram as autoridades moçambicanas esta terça-feira.
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O último balanço, apresentado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), acrescenta mais 80 vítimas mortais desde segunda-feira, altura em que um novo balanço apontava 518 mortos. O número de feridos mantém-se em 1641.
O número de pessoas afetadas pelo ciclone Idai em Moçambique - e que inclui todas aquelas que perderam as casas, precisam de alimentos ou de algum tipo de assistência - subiu para mais de 967 mil, o que corresponde hoje a mais de 195 mil famílias. Quanto ao número de famílias que está a receber ajuda humanitária ascende a 32 mil.
Nos 136 centros de abrigo em funcionamento estão acomodadas mais de 131 mil pessoas e o número daqueles que são considerados vulneráveis é de 7422.
As autoridades atualizaram também o número de casas totalmente destruídas que ascende agora a mais de 62 mil, parcialmente destruídas (34 mil) e inundadas (15 mil), sendo que a maioria são habitações de construção precária.
Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, o ciclone Idai provocou ainda danos em 3344 salas de aulas e 150.854 alunos ficaram prejudicados.
Os meios alocados para ajuda e salvamento são 945 especialistas humanitários, 22 helicópteros, 42 barcos, 25 aviões, três fragatas, 15 camiões, 30 telefones satélites e 17 drones.
O ciclone Idai atingiu a região centro de Moçambique, o Maláui e o Zimbabué em 14 de março.