Voo de repatriamento chegou a Lisboa com 152 cidadãos nacionais. Temor pela segurança justifica regresso.
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Aterrou na manhã de quarta-feira, na base militar de Figo Maduro, em Lisboa, o voo organizado pelo Estado português com os 152 cidadãos lusos e 14 estrangeiros que estavam em Israel. Na bagagem, os portugueses trazem testemunhos do que viram do conflito, com pontos positivos e negativos sobre o processo de repatriamento.
Sandra (nome fictício), de 35 anos, vive próximo a Telavive e testemunhou o barulho das sirenes, a queda de rockets e o fumo a partir da janela de casa. Decidiu deixar o país e o marido porque “o país parou”. “Não há muita atividade a acontecer. É mais ou menos como uma pandemia. As pessoas têm que permanecer em casa por segurança. Não só por causa da questão dos rockets, mas até porque pode haver algum problema na rua”, relatou ao JN.