O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apelou a uma "vigilância reforçada" numa reunião com os conselheiros de segurança nacional, num momento em que o país assinala os dez anos sobre o 11 de Setembro, temendo novos ataques da al-Qaeda.
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"O presidente pediu à sua equipa que trate vigorosamente todas as informações sobre uma eventual ameaça para garantir um aumento de vigilância aquando das comemorações sobre o atentado terrorista de 11 de Setembro", divulgou, no sábado, a Casa Branca num relatório sobre a reunião.
A um dia das comemorações, Barack Obama sublinhou que "se fez finalmente justiça" com a morte de bin Laden e que o seu país não cede à ameaça.
As autoridades falam numa ameaça "credível, mas não confirmada" para este fim-de-semana, mas Barack Obama disse que os Estados Unidos não "enfraquecem" perante o perigo.
"Hoje, a América é forte e a al-Qaeda está no caminho da derrota. Mesmo se revivermos estes últimos dez anos, que foram difíceis, temos de olhar para o futuro que construiremos juntos. Isto significa que temos de continuar fortes e confiantes face a qualquer ameaça", disse Obama no seu discurso semanal.
Obama sublinhou que só nos últimos dois anos foram eliminados mais líderes da al-Qaeda do que desde o 11 de Setembro.
"E graças à coragem e ao talento das nossas forças, a justiça foi feita com a morte de Osama bin Laden", acrescentou.
Bin Laden, cérebro dos ataques que causaram cerca de três mil mortos nos Estados Unidos, foi abatido por forças norte-americanas a 2 de Maio do Paquistão.
"Dez anos depois do 11 de Setembro, o mundo inteiro pode ver que os terroristas que nos atacaram não têm peso face ao carácter de nosso povo, à resiliência da nossa nação ou à resistência dos nossos valores", disse o presidente dos EUA.
Obama frisou que os Estados Unidos estão vigilantes e que tudo farão para proteger o povo norte-americano.
No domingo, o presidente visitará o 'Ground Zero', zona onde se encontravam as torres gémeas (World Trade Center), o Pentágono, um dos alvos dos ataques de 2001, e Shanksville (Pensilvânia), onde caiu o quarto avião sequestrado no 11 de Setembro depois de uma intervenção dos passageiros.