Oito estudantes quenianas foram queimadas vivas num incêndio no dormitório da sua escola primária, uma instituição privada no oeste do Quénia.
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"Perdemos oito crianças. Estamos a investigar a origem do fogo", que se desencadeou quando as meninas estavam a dormir cerca das 21.00 horas locais em Homa Bay, a cerca de 260 quilómetros a oeste de Nairobi, declarou o chefe da polícia local, Kennedy Wabuba, à agência France Presse.
Segundo a polícia, as oito meninas estavam sozinhas no dormitório na altura do incêndio.
Um responsável da Cruz Vermelha, John Roche, indicou que os seus socorristas tinham ajudado a retirar os corpos dos escombros e que os tinham transportado para a morgue.
O primeiro-ministro queniano, Raila Odinga, exigiu "um relatório completo" sobre a tragédia.
Em março de 2001, cerca de seis dezenas de adolescentes morreram num incêndio de origem criminosa no seu dormitório, cujas portas estavam trancadas, perto de Machakos, a 60 quilómetros a sudeste de Nairobi.
O chefe de Estado da altura, Daniel Arap Moi, pôs em causa a "negligência na maioria dos internatos onde não existem saídas de emergência".