A ONU informou que são 11 as denúncias de abuso sexual por capacetes azuis na República Democrática do Congo e que em todos os casos existem pedidos de paternidade.
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As denúncias foram dadas a conhecer durante o fim de semana pela Missão da ONU naquele país (MONUSCO), mas sem avançar com um número exato.
Os capacetes azuis alegadamente envolvidos naquelas acusações são da Tanzânia e estavam integrados numa brigada estacionada em Mavivi, a este do país.
Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, confirmou esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que se trata de 11 casos. "Todas as acusações envolvem pedidos de reconhecimento da paternidade", afirmou o porta-voz da ONU, sem precisar se entre as mulheres afetadas há menores de idade.
A ONU tem defendido "tolerância zero" para casos de abusos sexuais que envolvam capacetes azuis.
Em 2015, a ONU recebeu 69 acusações de abusos sexuais alegadamente cometidas por pessoas de 21 nacionalidades e, em muitos casos, contra menores.
A maior parte dos casos estão concentrados na República Democrática do Congo e na República Centro Africana.