A ONU confirmou esta segunda-feira que pelo menos 3153 civis morreram e mais de 3000 ficaram feridos em pouco mais de dois meses de guerra na Ucrânia, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores.
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O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), dirigido por Michelle Bachelet, insiste que a maioria das vítimas civis morreu ou ficou ferida devido ao uso de explosivos, incluindo projéteis lançados por artilharia pesada, sistemas de lançamento múltiplo de 'rockets', mísseis e bombardeamentos aéreos.
O balanço de hoje representa um aumento de 254 mortos em relação a sexta-feira, e o ACNUDH teme que os números das vítimas da guerra na Ucrânia, que entrou hoje no seu 68.º dia, aumentem consideravelmente quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.
O direito internacional considera que os ataques perpetrados contra civis e infraestruturas não-militares num conflito constituem crimes de guerra.